quarta-feira, 30 de junho de 2010

Medo de um software!

Eu tenho medo de telefone. Pra falar a verdade, eu tenho pavor de telefone.

Não que o aparelho me deixe assustada, eu tenho medo é de falar.

Eu tenho tanto medo, que não gosto de receber ligação.

Eu não tenho conta, não atendo o telefone de casa, mando dizer que não to. Eu não falo direito nem com meus pais.

Não consigo explicar quando isso começou, nem o porquê.(PAPO)

Eu não consigo ligar, eu não consigo atender. E, provavelmente, eu nunca mais ligarei pra ninguém.

Eu e o telefone:

- Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável.
- Tonteiras, instabilidade sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia;
- Despersonalização ou desrezalização;
- Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo.

- Medo de morrer.

Não ligo pra isso.

Não tô ligada nas novidades.

Não liguei os pontos.

Não liga pra isso.

Não me liga.


Eu tenho medo, você tem, nós tenhos. Vidas iguais, corpos diferentes!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Perdi e tu?

Perdi, e digo: sei aonde perdi – e não tenho coragem de voltar pra buscar.

Buscar? Mais eu perdi!

Perdi, mais já ganhei. Ganhei como a melhor perdedora do mundo!

Perdi, três vezes no mesmo lugar.

Perdi, meu cigarro, um isqueiro branco e minha coragem.

Perdi meu coração que uma morena levou e esqueceu de voltar com ele.

Perdi noites, mais ganhei madrugadas.

Perdi a vontade de amar, perdi o amor, perdi o calor quente da pele, perdi uma parte do mundo real.

Perdi, a vontade de escrever.

Eu perdi o valor da vida, eu perdi a minha vida.

Eu perdi você, perdi ela, perdi ele, perdi o amor de quem eu não sei amar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Juro que tentei!


Aprendi! Já tentei, por várias vezes JURO que tentei, mas sou um ser fraco, bebo orgulho todas as manhãs, e choro meu próprio minha dor quando a madrugada chega, tentei sim você não acredita mais tentei, você era um vício algo difícil de esquecer, talvez sua negatividade me prendesse a ti.
Passei dias chorando, vivi dias escuros, e noites em claro tento entender o que eu era ou ainda sou pra ti, alguém que ti fez sorrir por alguns minutos e depois servi de consolo há anos. Mágoa? Sim, tenho muitas, tive o dobro do que sobrou, e hoje eu falo tentei, tentei fazer você ver que podemos ser felizes com tão pouco.Mas falhei, ou melhor consegui hoje sou alguém bem melhor do que você conheceu, bebendo alegria e meu choro é de quem venceu o passado com cheiro de fracasso.

domingo, 13 de junho de 2010

Primeira música

Todos os nossos pensamentos e atitudes são como uma encomenda anônima que a gente faz pro destino. Inconscientemente, queremos que nossas ações desencadeiem uma série de acontecimentos cujo roteiro já foi definido na nossa cabeça. Antes dos 10 anos a gente aprende: não é assim.

A gente costuma achar que o mundo inteiro pensa da mesma forma que a gente. A gente costuma achar que somos amados pelos mesmos motivos pelos quais amamos. Mas se as rosas que eu jogo ao vento te ferem como flechas, de quem é a culpa? Minha que não é.

Por essas e outras é que as pessoas vivem doentes, na incessante busca pelos 100% de satisfação. A gente apelida essa utopia de ‘amor perfeito’, de ‘amor de verdade’ e de inúmeras coisas, como se o amor – puro e simples – não fosse o bastante. E o amor – simples, sem adereços – já é tão complexo, tão raro, que muitos que conheço já se aproximam dos 30 sem saber o que é.

A gente ama e, inconscientemente, encomenda um amor igual. O que nos bate a porta não é menor, não é pior, é diferente. É o amor que um outro alguém construiu, esperando receber em troca um espelho do que sentia.



Eu sei muito bem, a raiva que dá
A gente soca as paredes sem se importar
Mas o que é que nos faz quebrar a cara de novo, e de novo, sem jamais desistir?
Eu sei muito bem, mas não sei procurar,
A gente compra, troca, finge, mas jamais quer ficar
Olhamos pra quem nos quer como quem já não quer mais
E tudo que a gente quer é ser deixado em paz.


Mas a noite vem,
E tira de nós
Lágrimas dos olhos, e o brilho da voz
De tanto gritar até a garganta sangrar
A gente fecha os ouvidos pra voz que não quer calar, e ela diz:



Eu preciso, você também. Todo mundo precisa de alguém.

sábado, 12 de junho de 2010

Como está o seu romance?

“Como é que tu tá?”

Vai ver alguém hoje à noite?

Saiba que não estou aqui pra levantar o tom, nem o volume da voz. Já o fiz por tantas vezes que hoje digo para mim mesmo: “não mais”. Não temos mais nada em jogo aqui, não é mesmo? Já me ocupam cada centímetro do peito os mesmos sentimentos que eu vivia na ocasião em que te conheci. Sinto-os como se fossem inteiramente novos. A circunstância é outra, a pessoa é outra, e até o próprio sentimento assume diferentes formas. Mas ele me estufa o tórax com tal força que eu me sinto impelido a cuspir tudo fora, sem foco ou direção.

Eu tenho minhas convicções. Tinha. Quanto mais a vida avança, mais eu vou me acostumando a conjugar tudo no pretérito. É assim que te conjugo hoje. Olhar pra trás e ver-se contrariando todas as convicções que pareciam gravadas em pedra pode ser dolorido. E é, como em todas as vezes que assumimos nossos próprios erros. Eu tô passando por cima de muitas convicções, aqui. Eu tô quebrando uma porção de promessas infantis, também.

Mas quem sou eu, pra me contrariar?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não desista!

Oi? Quem éh?


Estou trancado, num lugar muito longe que neim sei ao certo onde estou. É um lugar bem frio, escuro, onde só os verdadeiros e corajosos guerreiros passam, tenho certeza que meu dono me trancará aqui por um bom tempo. Às vezes fico triste, de tanta saudade que sinto da minha liberdade, da minha vida, da minha dona do meu canto de paz, a luz que eu tinha e hoje já não tenho mais. Não escuto mais lindas canções, não leio versos, não vejo a lua, e o sol é minha única saída, é onde eu reencontro o calor que me roubaram. Nas madrugas, algo chamado sonho vem me confortar, me trás um anjo com o seu rosto dizendo pra esperar, que a felicidade vai voltar a reinar. Um anjo quente, lindo, um pouco quanto bravo mas que faz com que me sinta pronto pra guerra do próximo dia. Tudo acontece por um único motivo, vivemos e vivemos com nossas esperanças,medos e sentidos por um caminho com uma única saída. Um dia me libertarei, e você por favor, bata em mim porta e me procure. Muito prazer senhorita,eu sou um tal coração vagabundo meio apaixonado.

sábado, 10 de abril de 2010

UM DIA

As vezes eu Deito sob a lua agradeço a Deus, estou respirando e rezo
Não me leve logo,pois estou aqui por uma razão! Às vezes em minhas lágrimas me afogo,mas eu nunca deixo isso me abalar por isso minha negatividade circula sei que um dia vai mudar porque todo o meu viver estive esperando estive rezando para o povo dizer que nós não queremos mais nenhuma luta.

Isto não é sobre vencer ou perder porque todos nós perdemos quando eles se alimentam nas almas dos inocentes sangue encharcado de dor continue indo embora, a agua entra em cena neste labirinto você pode perder o caminho que poderia lhe deixar maluco, mas não deixe fazê-lo de modo algum não haverá mais guerras que as nossas crianças vão brincar

Um dia isso tudo vai mudar tratar as pessoas iguais parar com a violência acabar com o sofrimento um dia todo nós estaremos livres e vamos se orgrulhar de ser iguais
cantando canções de liberdade

quarta-feira, 31 de março de 2010

Adiós!





Você disse “Oi”; eu respondi.

Você não tinha mais cigarros; eu ofereci.

Você queria andar; corremos.

Você queria beijar; eu também.

Você tinha medo; eu não.

Você tinha algo; eu não tinha ninguém.

Você me beijou. Você me beijou.

Eu queria beijar; você não sabia mais.

Eu queria correr, você fugiu.

Eu tinha você; você não queria nada.

Eu disse “Oi”; você disse “Adeus”.

Eu tenho tantos cigarros; você nem fuma mais.

Queria que você ligasse; você não ligou.

Queria que você falasse; você se calou.

Queria que o tempo passasse; você voou.

A: Vamos nos encontrar?

B: Já nos encontramos. Inclusive, já nos perdemos.

A: Vamos tentar!

B: Já tentamos, mais de uma vez. Vamos parar por aqui?

A: Estamos parados há muito tempo.

B: Então, vamos deixar tudo como está.

A: Não podemos. Já mudamos tudo.

B: Vamos fazer o quê?

A: Não sei, me liga.