sexta-feira, 11 de dezembro de 2009






Vivemos rente aos trópicos
Onde as águas de março costumavam fechar o verão
Alimentamos Pensamentos utópicos
E usamos a biodiversidade como fonte de inspiração
Vejo uma senhora vendendo balas em frente ao metrô
No campo, máquinas substituem o agricultor
Imagino como era tudo no tempo do meu avô
Quando não existiam telefones celulares, garrafas pet e nem isopor

Dos bangalôs da Tailândia aos barracos do Vidigal
Dos iates em Ibiza aos soundsystems em Trenchtown
Há algo que move a todos com a mesma força vital
A busca da felicidade e a realização pessoal

Mas há crianças, há sorrisos, há o Maraca domingo
O panorama não agrada, mas não há porque se desesperar
Pela simples noção de que é uma dádiva estar vivo
De que os caminhos são lindos, e é necessário caminhar

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